Ecossistemas de inovação e as cadeias curtas no abastecimento de alimentos saudáveis às populações vulneráveis em Mato Grosso do Sul durante a pandemia da Covid-19
Inseridos nesse contexto da pandemia causada pela Covid-19 e da insegurança alimentar, tem sido importante a manifestação do repensar “novas formas” de comercialização, distribuição e consumo territorializados, que possam envolver a participação de coletividades, na busca de soluções mais ágeis. O...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
2021-06-01
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Series: | Estudos Sociedade e Agricultura |
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Online Access: | https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/1745 |
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author | Christiane Pitaluga Cleonice Alexandre Le Bourlegat |
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collection | DOAJ |
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Inseridos nesse contexto da pandemia causada pela Covid-19 e da insegurança alimentar, tem sido importante a manifestação do repensar “novas formas” de comercialização, distribuição e consumo territorializados, que possam envolver a participação de coletividades, na busca de soluções mais ágeis. O objetivo deste estudo foi verificar as condições em que se estruturaram e funcionaram, em Mato Grosso do Sul, dois ecossistemas de inovação, que emergiram por incentivo da Fundação Banco do Brasil durante a pandemia da Covid-19, atuando por meio de cadeias curtas, visando respostas urgentes para o abastecimento de alimentos saudáveis às populações mais vulneráveis. O objeto desta investigação foram os ecossistemas articulados pela Central dos Trabalhadores/as da Economia Solidária em Campo Grande e Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms) em Glória de Dourados, com área de atuação em diversos municípios do entorno, envolvendo os fornecedores e a população beneficiária. A pesquisa, do tipo descritiva e exploratória, baseou-se em uma revisão bibliográfica inicial, seguida de coleta de informações em fontes bibliográficas e documentais e, ainda, aplicação de entrevistas semiestruturadas aos responsáveis pelas entidades articuladores de cada ecossistema. Foi possível constatar que a estrutura e o desempenho dos dois ecossistemas de inovação responderam, em grande parte, não apenas ao contexto das circunstâncias e territórios em que se manifestaram, mas também à natureza das políticas públicas de incentivo. Além de dinamizar a economia local, favoreceram a inclusão social de populações vulneráveis e, mesmo que de forma paliativa, garantiram a segurança alimentar de diversas famílias dos territórios em que operaram no Mato Grosso do Sul, numa forma inovadora de se construir mercados sociais.
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