Propriedades físico-químicas e nutricionais de dietas enterais artesanais produzidas a partir de vegetais de baixa carga glicêmica
O propósito desse estudo foi elaborar dietas enterais artesanais, para uso por pacientes em Terapia Nutricional Enteral Domiciliar estabilizados e com expectativa de uso prolongado ou permanente da via enteral, a partir de uma formulação contendo fontes vegetais de baixa carga glicêmica e teores...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
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Published: |
Centro Universitário São Camilo
2016-10-01
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Series: | O Mundo da Saúde |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/242 |
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author | Gilberto Simeone Henriques Luana Oliveira Costa Lima Natália Andrade Lanna |
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O propósito desse estudo foi elaborar dietas enterais artesanais, para uso por pacientes em Terapia Nutricional
Enteral Domiciliar estabilizados e com expectativa de uso prolongado ou permanente da via enteral, a partir de uma
formulação contendo fontes vegetais de baixa carga glicêmica e teores significativos de fibra alimentar. O presente
trabalho objetivou avaliar as propriedades físico-químicas e nutricionais das dietas enterais artesanais produzidas a partir
de vegetais de baixa carga glicêmica, oferecendo alternativas de baixo custo para a nutrição e controle da glicemia
e metabolismo glicídico para indivíduos em uso domiciliar de dietas enterais. Foram estabelecidas 18 combinações
classificadas em 3 grupos, utilizando diferentes vegetais, acrescidos de maltodextrina, albumina, óleo de soja e amido
de milho até que a fórmula obtivesse a proporção de 1 kcal/mL. Verificou-se a fluidez e estabilidade das dietas, além
da realização de análise bromatológica de macro e micronutrientes. Todas as dietas formuladas foram caracterizadas
como normocalóricas, normoprotéicas e normolipídicas. O teor médio de fibra alimentar dos 3 grupos de dietas foi de
1,83 g/100 mL, sendo 0,87 g (47%) de fibra solúvel, atingindo valores próximos às recomendações diárias. Em relação
aos micronutrientes, as dietas prescritas para um dia atingiram 71% das necessidades recomendadas de ferro, 116%
das de cobre, 48% das de zinco, 32% das de cálcio, 110% das de fósforo, 46% das de potássio, 50% das de magnésio,
90% das de manganês, 25% das de selênio e 39% das de sódio. A partir dos dados analisados neste trabalho, é possível
concluir que as dietas formuladas possuem um perfil de macronutrientes que atendem as necessidades de um indivíduo
adulto. No tocante aos minerais, essa adequação é parcial e ajustes são necessários. As características de cor, fluidez e
estabilidade fazem dessas dietas uma opção importante para uso domiciliar, podendo contribuir para a diminuição de
custos e aumento da aceitação desse tipo de alimentação.
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publisher | Centro Universitário São Camilo |
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spelling | doaj.art-4b6b7a0234db4ed8a6d9afd105a638392023-10-05T21:24:44ZengCentro Universitário São CamiloO Mundo da Saúde0104-78091980-39902016-10-01404Propriedades físico-químicas e nutricionais de dietas enterais artesanais produzidas a partir de vegetais de baixa carga glicêmicaGilberto Simeone Henriques0Luana Oliveira Costa Lima1Natália Andrade Lanna2 Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte – MG. Brasil. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte – MG. Brasil. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte – MG. Brasil. O propósito desse estudo foi elaborar dietas enterais artesanais, para uso por pacientes em Terapia Nutricional Enteral Domiciliar estabilizados e com expectativa de uso prolongado ou permanente da via enteral, a partir de uma formulação contendo fontes vegetais de baixa carga glicêmica e teores significativos de fibra alimentar. O presente trabalho objetivou avaliar as propriedades físico-químicas e nutricionais das dietas enterais artesanais produzidas a partir de vegetais de baixa carga glicêmica, oferecendo alternativas de baixo custo para a nutrição e controle da glicemia e metabolismo glicídico para indivíduos em uso domiciliar de dietas enterais. Foram estabelecidas 18 combinações classificadas em 3 grupos, utilizando diferentes vegetais, acrescidos de maltodextrina, albumina, óleo de soja e amido de milho até que a fórmula obtivesse a proporção de 1 kcal/mL. Verificou-se a fluidez e estabilidade das dietas, além da realização de análise bromatológica de macro e micronutrientes. Todas as dietas formuladas foram caracterizadas como normocalóricas, normoprotéicas e normolipídicas. O teor médio de fibra alimentar dos 3 grupos de dietas foi de 1,83 g/100 mL, sendo 0,87 g (47%) de fibra solúvel, atingindo valores próximos às recomendações diárias. Em relação aos micronutrientes, as dietas prescritas para um dia atingiram 71% das necessidades recomendadas de ferro, 116% das de cobre, 48% das de zinco, 32% das de cálcio, 110% das de fósforo, 46% das de potássio, 50% das de magnésio, 90% das de manganês, 25% das de selênio e 39% das de sódio. A partir dos dados analisados neste trabalho, é possível concluir que as dietas formuladas possuem um perfil de macronutrientes que atendem as necessidades de um indivíduo adulto. No tocante aos minerais, essa adequação é parcial e ajustes são necessários. As características de cor, fluidez e estabilidade fazem dessas dietas uma opção importante para uso domiciliar, podendo contribuir para a diminuição de custos e aumento da aceitação desse tipo de alimentação. https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/242Dietas artesanais. Fibra alimentar. Osmolalidade. Micronutrientes. |
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