Indagando a “História única” no ensino de frações por meio do olho de Hórus, um Deus do Kemet

Este texto visa questionar as construções racistas que fundamentaram discursos sobre a irracionalidade de não europeus. Apontamos alguns posicionamentos de filósofos que corroboraram para a construção do racismo científico. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O objetivo foi, por me...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Getulio Rocha Silva, Luiz Marcio Santos Farias
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) 2021-12-01
Series:Revista Odeere
Subjects:
Online Access:https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/9877
Description
Summary:Este texto visa questionar as construções racistas que fundamentaram discursos sobre a irracionalidade de não europeus. Apontamos alguns posicionamentos de filósofos que corroboraram para a construção do racismo científico. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O objetivo foi, por meio de propostas decoloniais, mostrar que africanos inventaram o objeto matemático fração, bem como sua notação atual. Os mais antigos registros históricos sobre esse objeto são os antigos papiros keméticos, sendo o Papiro de Ahmes, o mais importante deles. Mostramos exemplos da forma hierática de representar frações e recorremos ao Mito Hórus, deus kemético para mostrar que frações estavam relacionadas ao cotidiano da civilização egípcia antiga.
ISSN:2525-4715