A propriedade da terra, o trabalho, a família, a religiosidade... são entendidos como elementos definidores da natural superioridade (cultural, econômica, espiritual) dos descendentes de italianos do oeste de Santa Catarina quando contrastados com os grupos étnicos já residentes nesta região quando do processo de colonização. O objetivo deste artigo é desnaturalizar esta distinção entre os grupos “italiano” e “caboclo”, na medida em que propõe uma abordagem da colonização do oeste catarinense como uma luta de representações estruturadas e estruturantes, definidoras de papéis sociais e práticas culturais, ou seja, da identidade de grupo.
O artigo destaca a influência do Liberalismo e do Protestantismo na constituição da sociedade brasileira. Sublinha os ideais positivistas de progresso, evolução e ordem, além de ilustrar uma comparação com o debate acerca da liberdade de culto. Busca ainda enfocar alguns aspectos do pr...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Passo Fundo (UPF)
2011-08-01
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Series: | Semina |
Subjects: | |
Online Access: | http://seer.upf.br/index.php/ph/article/view/4389/2896 |