Summary: | Este ensaio pretende potencialmente refletir de maneira filosófica e educacional sobre os sentidos do “educar” (formar), na perspectiva das contribuições da Teoria Crítica em Theodor W. Adorno. Buscará estabelecer confluências entre o pensamento crítico e uma análise atual das condições do campo educacional brasileiro a partir daquilo que o pensador Giorgio Agamben chamou Estado de Exceção (2004). De modo particular, trata-se de desenvolver o exercício do pensamento crítico sobre esse nosso tempo social e, consequentemente, sobre as “novas” (velhas) configurações “protofascista” da educação brasileira. Desse modo, coloca-se uma questão: Como pensar a educação (particularmente a escola) numa perspectiva crítica da sociedade em tempos de exceção como paradigma de governo? O objetivo central é analisar a educação (particularmente a escola) numa perspectiva crítica da sociedade em tempos de exceção como paradigma de governo. Nesses termos, nos orientamos em algumas considerações do pensamento em constelação de Theodor W. Adorno, que em suas interpretações, entende a necessidade de uma crítica imanente da condição dos processos formativos contemporâneos.
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