A Escola como Memória do Futuro

Partindo do reconhecimento do carácter antinómico que atravessa a questão educativa, procuraremos ver de que modo Agostinho da Silva faz confluir na ideia da Escola o seu rousseauismo optimista e o seu platonismo militante. Aparentemente paradoxal, a figura da Escola surge então em todo o seu esple...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Olga Pombo
Format: Article
Language:English
Published: Real Gabinete Português de Leitura 2007-06-01
Series:Convergência Lusíada
Subjects:
Online Access:https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/618
Description
Summary:Partindo do reconhecimento do carácter antinómico que atravessa a questão educativa, procuraremos ver de que modo Agostinho da Silva faz confluir na ideia da Escola o seu rousseauismo optimista e o seu platonismo militante. Aparentemente paradoxal, a figura da Escola surge então em todo o seu esplendor. Não como dispositivo de modelação, lugar de recuperação do adquirido ou de (mera) reinvenção do passado mas como Memória do Futuro, comunidade de estudo onde o professor ensina aquilo que não sabe ainda e o aluno recorda aquilo que um dia saberá. Templo laico onde se espera "que em nós brote aquilo a que viemos" (Agostinho da Silva, Sete Cartas a um Jovem Filósofo, p. 53).
ISSN:2316-6134