Tumor Estromal Gastrointestinal: Experiência no Tratamento da Doença Localizada e Avançada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

Introdução: Tumores estromais gastrointestinais (GIST) são neoplasias raras que se originam das células intersticiais de Cajal. Objetivo: Descrever a experiência do Hospital de Clínicas de Curitiba no tratamento do GIST localizado e avançado, com análise das características clínicas e anatomopatológ...

Szczegółowa specyfikacja

Opis bibliograficzny
Główni autorzy: Karina Costa Maia Vianna, Sérgio Lunardon Padilha, Bianca Ramos Ferronatto, Lucas Fernando Uratani, Felipe Augusto Santiago de Almeida, José Zanis Neto
Format: Artykuł
Język:English
Wydane: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 2012-03-01
Seria:Revista Brasileira de Cancerologia
Hasła przedmiotowe:
Dostęp online:https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/635
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description Introdução: Tumores estromais gastrointestinais (GIST) são neoplasias raras que se originam das células intersticiais de Cajal. Objetivo: Descrever a experiência do Hospital de Clínicas de Curitiba no tratamento do GIST localizado e avançado, com análise das características clínicas e anatomopatológicas e uso do imatinibe. Método: Estudo retrospectivo com 32 pacientes com diagnóstico por imuno-histoquímica, c-Kit positivo, no período de 2003 a 2008. Resultados: Idade mediana: 66 anos; tamanho mediano do tumor de 8,4 cm; e as localizações mais frequentes foram estômago em 46,9% e intestino delgado em 40,9%. Pacientes com alto risco de agressividade: 37,5%; apresentavam doença localizada no diagnóstico 23 pacientes: 39,1% recaíram e 9 com doença avançada. O seguimento mediano foi de 43,7 meses, com sobrevida global em 5 anos no grupo total de 56,2%. Na doença localizada, a sobrevida global em 5 anos foi de 73,8% e na avançada de 37,5% (p=0,03). Não ocorreu impacto dos fatores prognósticos na sobrevida. Utilizou-se o mesilato de imatinibe em 16 pacientes: 43,8% por metástase inicial, 37,5% recaída a distância, 12,5% recaída local e 6,2% margem comprometida. A sobrevida global com uso do imatinibe mediana foi de 53 meses e a sobrevida livre de primeira progressão de 32,9 meses. Houve boa tolerabilidade ao imatinibe e apenas dois pacientes utilizaram o sunitinibe. Conclusão: A maioria dos tumores era grande, de localização gástrica e de alto risco de agressividade. A taxa de recaída na doença localizada foi alta. E a sobrevida global dos pacientes de doença localizada e que utilizaram o imatinibe foi considerada satisfatória.
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