Utilização da enzima transglutaminase em medalhões de aparas e CMS de espinhaço de tilápia

O aproveitamento de subprodutos gerados na filetagem de pescado constitui uma alternativa promissora para elaboração de novos produtos. O objetivo deste estudo foi desenvolver o produto "medalhão de tilápia†utilizando como matéria-prima aparas e carne mecanicamente separada (CMS) de espin...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thaís Moron MACHADO, Cristiane Rodrigues Pinheiro NEIVA, Rafaela Isadora de NOFFRI, Luiz Miguel CASARINI, Eliane Marta QUIÑONES, Michele Granato CUNHA, Anna Cecilia VENTURINI
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Pesca 2018-11-01
Series:Boletim do Instituto de Pesca
Subjects:
Online Access:https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/1067
Description
Summary:O aproveitamento de subprodutos gerados na filetagem de pescado constitui uma alternativa promissora para elaboração de novos produtos. O objetivo deste estudo foi desenvolver o produto "medalhão de tilápia†utilizando como matéria-prima aparas e carne mecanicamente separada (CMS) de espinhaço de tilápia, associada í­Â  enzima transglutaminase, analisar a textura instrumentalmente e identificar a formulação melhor avaliada sensorialmente, quanto í­Â  aceitação. Foram analisadas formulações contendo diferentes porcentagens de aparas e CMS de espinhaço de tilápia, e testes sensoriais preliminares selecionaram duas das quatro formulações iniciais, denominadas produtos B (40% de aparas + 60% de CMS) e C (60% de aparas + 40% de CMS). Os medalhões B e C foram submetidos a análises fí­­sico-quí­­mica, microbiológica e sensorial. Os produtos apresentaram elevado teor de lipí­­dios e cinzas, em razão de as aparas serem provenientes das partes ventrais do pescado, ricas em gordura, e dos tipos de aditivos utilizados nas formulações, respectivamente. O produto C apresentou textura mais tenra que o produto B, provavelmente devido í­Â  maior concentração de aparas ventrais utilizadas na sua formulação. A análise sensorial não detectou diferença significativa entre as formulações quanto í­Â  aceitação.
ISSN:1678-2305