A APOLOGIA MAQUIAVELIANA DE GABRIEL NAUDÉ AO MASSACRE DA NOITE DE SÃO BARTOLOMEU

Em 24 de agosto de 1572, Paris viveu um fato sangrento em sua história: “O Massacre da Noite de São Bartolomeu”, como ficou historicamente conhecido o evento, remete ao assassinato de milhares de huguenotes, a mando da casa real francesa, nas ruas da cidade. Mais um episódio dos conflitos religiosos...

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Detaylı Bibliyografya
Yazar: Eugênio Mattioli Gonçalves
Materyal Türü: Makale
Dil:Portuguese
Baskı/Yayın Bilgisi: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 2013-12-01
Seri Bilgileri:Griot: Revista de Filosofia
Konular:
Online Erişim:http://www.ufrb.edu.br/griot/images/vol8-n2/4.pdf
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Özet:Em 24 de agosto de 1572, Paris viveu um fato sangrento em sua história: “O Massacre da Noite de São Bartolomeu”, como ficou historicamente conhecido o evento, remete ao assassinato de milhares de huguenotes, a mando da casa real francesa, nas ruas da cidade. Mais um episódio dos conflitos religiosos que dividiram a França do século XVI, o banho de sangue protestante a mando da realeza católica seria, no século seguinte, louvado pelos teóricos seiscentistas da razão de Estado. Seguindo essa linha, Gabriel Naudé, na obra Considérations politiques sur les coups-d'état (1639), elogia o golpe que motivou o massacre, defendendo-o das acusações de tirania e o glorificando como ação legítima e necessária por parte dos governantes franceses. Examinar a apologia de Naudé ao referido massacre, e nela buscar a influência da obra de Nicolau Maquiavel exercida sobre o autor, é o escopo de nosso artigo.
ISSN:2178-1036